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quinta-feira, 20 de agosto de 2015

MANUAL DE TCC

Manual de TCC da Universidade Candido Mendes, unidade Santa Cruz.

Manual para orientação e diretrizes de formatação dos Trabalhos de Conclusão de Curso.




Universidade Candido Mendes- Santa Cruz



Coordenação Acadêmica







Manual de TCC











Rio de Janeiro

2015/ 2





SUMÁRIO

INTRODUÇÃO........................................................................................................................3
1. trabalho de término de curso.............................................................................................. 4
2. formatação do projeto gráfico............................................................................................ 5
2. 1. Formato e Margens............................................................................................... 5
2. 2. Paginação..............................................................................................................5
2. 3. Numeração Progressiva dos Capítulos................................................................. 6
3. apresentação do projeto gráfico......................................................................... ...............7
3.1. Estrtura Geral do Trabalho Científico.................................................................... 7
3. 2. Elementos Pré- Textuais...................................................................................... 8
3. 2.1.Capa.....................................................................................................................8
3. 2. 2. Folha de Rosto.................................................................................................. 8
3. 2. 3. Folha de Aprovação ......................................................................................... 9
3. 2. 4.Resumo...............................................................................................................9
3. 2. 3. Sumário............................................................................................................10
4. Parte textual do trabalho.................................................................................................. 11
4. 1. Introdução.............................................................................................................11
4. 2. Desenvolvimento do Tema.................................................................................. 11
4. 3. Conclusão.............................................................................................................12
5. referenciação................................................................................................................. 13
6. Citação............................................................................................................................ 17
6. 1. Ilustração..............................................................................................................19
6. 2. Tabelas e Quadros.............................................................................................. 20
7. abreviaturas e siglas........................................................................................................ 21
8. uso de expressõe latinas................................................................................................ 22
CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................................ 24
REFERÊNCIAS.....................................................................................................................25
ANEXOS.................................................................................................................................6
ANEXO A: Capa.......................................................................................................... 27
ANEXO B: Folha de Rosto.......................................................................................... 29
ANEXO C: Folha de Aprovação.................................................................................. 31



 INTRODUÇÃO


Prezado Corpo Discente,
      Orientá-lo na elaboração de trabalhos acadêmicos é uma das obrigações das Instituições de Ensino Superior (IES), e, por conseguinte, da Universidade Candido Mendes.
Nosso objetivo é refletir, discutir e apontar as atitudes responsáveis que são necessárias para a aprendizagem eficiente e a busca pela autonomia intelectual visando prepará-los para a produção de trabalhos científicos. Assim bem como auxiliar na normatização da redação acadêmica que acaba por ser prerrogativa sine qua non do ethos universitário.
Esse manual surgiu para apresentar as normas técnicas (baseadas nas normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas- ABNT), que deverão ser utilizadas para a elaboração, organização, redação e apresentação dos trabalhos acadêmicos solicitados pela Universidade Candido Mendes campus Santa Cruz. Almejando, por conseguinte,  uniformidade na apresentação dos mesmos.
       É bem certo que a normatização de trabalhos científicos apresente algumas mais especificidades não abordadas neste manual, posto que o mesmo pretende em primazia ser didático e esclarecer pelo menos as normas mais correntes na graduação. Preferimos, portanto, antes dar uma boa base das pedras angulares da formatação dos textos em meio acadêmico em nível de graduação plena do que saturar o discente de informações que nesta etapa de sua vida universitária seriam supérfluas.
         O atendimento as exigências das normas da ABNT acarretarão em um projeto gráfico esteticamente mais atraente, além de ordenado e excelente referência para levantamento de dados bibliográficos ulteriores.


1. TRABALHO DE TÉRMINO DE CURSO

            
       O Trabalho de Término de Curso (TCC) é nomenclatura típica de texto indispensável à obtenção de grau em toda e qualquer faculdade que pode assumir características de ensaio, artigo científico, formato monográfico, etc. O que vai depender das exigências do Professor orientador e/ ou da Coordenação do curso a que se encontra vinculado o discente.
     O Trabalho é resultante da sistematização dos estudos acerca de uma problemática oriunda de um tema determinado. Que acaba por pretender alcançar respostas por meio da aplicação de métodos científicos.
       Seja qual for a forma de texto que caracterizará o TCC a delimitação clara, objetiva e viável do tema como o diálogo com outras fontes (livros, teses, dissertações, entrevistas, periódicos, etc.) são imprescindíveis a sua realização.
       O Trabalho de Término de Curso deve ser impessoal, ou seja, ser redigido na terceira pessoa, além de claro e objetivo deve ser escrito no idioma do país de origem e apresentar originalidade, como também profundidade.
           

2. FORMATAÇÃO DO PROJETO GRÁFICO


2.1. Formato e Margens


Os trabalhos devem ser digitados em papel branco formato A4 (210mm x 297mm), numa só face da folha, em espaço 1,5 cm de entrelinhas e entre os parágrafos. Deve- se usar a letra Arial ou Times New Roman, tamanho 12, “exceto para citações de mais de três linhas, notas de rodapé, legendas (...) nos quais deve ser usado tamanho 10” [1] e espaçamento de 1,0 cm (simples) de entrelinhas. A impressão é em cor preta afora ilustrações. Após o título, devem- se deixar 2 espaços para iniciar o parágrafo.  Para as margens, devem- se considerar as medidas de 3 cm à esquerda e em cima, 2 cm à direita e na parte inferior. O parágrafo deverá apresentar um recuo de 1,25 cm da margem esquerda na primeira linha.

2.2. Paginação


A numeração das respectivas páginas deverá constar na parte superior direito de cada lauda (observe como exemplo o Manual de TCC). A capa não conta para numeração. “Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser contadas sequencialmente, mas não numeradas” [2]. A numeração aparece, somente, a partir do início da parte textual. “Havendo apêndice e anexo, as suas folhas devem ser numeradas de maneira contínua e sua paginação da seguimento à do texto principal” [3].


2.3. Numeração Progressiva dos Capítulos


Visando a melhor distribuição do conteúdo do trabalho, recomenda-se o uso da numeração progressiva (usar algarismos arábicos) para as seções do texto, destacando-se os títulos das seções primárias em CAIXA ALTA em tamanho 14. As seções sequentes as primárias terão tamanho 14 e não estarão em caixa alta. Não há recuo de 1,25 da margem esquerda. Não obstante “os títulos [pré-textuais] sem indicativo numérico, como lista de ilustrações, sumário, agradecimentos, resumo, referências e outros devem ser centralizados” [4].

Seguir o exemplo:

1.   TÍTULO
1.1. Seção
1. 2. Seção

2.   TÍTULO
     2.1. Seção
     2. 2. Seção
     2. 2. 1. Seção



3. APRESENTAÇÃO DO PROJETO GRÁFICO

3.1. Estrutura Geral do Trabalho Científico


                O trabalho científico é constituído de três partes fundamentais denominadas: pré-textual, textual e pós-textual.

a)   Na parte pré-textual encontram-se os elementos antecedentes do texto. Respectivamente: capa, folha de rosto, dedicatória, agradecimentos, epígrafe, resumo em língua vernácula (nativa), resumo em língua estrangeira, lista de ilustrações, lista de tabelas, lista de abreviaturas e siglas, lista de símbolos e sumário;
b)   A parte textual é composta de introdução, desenvolvimento e conclusão;
c)    Na parte pós-textual encontram-se as referências, glossário, apêndice, anexos e índice.



3.2. Elementos Pré-textuais [5]

3. 2. 1. Capa

É a “proteção externa do trabalho sobre a qual se imprimem as informações indispensáveis à sua identificação” [6]. Deve conter informações que identificam o trabalho: instituição e local onde deve ser apresentado, nome do autor, título, subtítulo (se houver), local e ano da entrega, sendo parte obrigatória do trabalho [7] (Anexo A).

3. 2. 2. Folha de Rosto

Contém dados essenciais à identificação do trabalho e é elemento obrigatório [8] (Anexo B), na seguinte ordem:
·         Instituição e local onde deve ser apresentado;
·         Nome do responsável pelo trabalho;
·         Título principal do trabalho- deve conter palavras que identifiquem o conteúdo, de maneira clara e objetiva;
·         Subtítulo (se houver)- deve ter relação com o título principal, antecedido de dois pontos (:);
·         Finalidade do trabalho- natureza do trabalho e identificação do curso;
·         Nome do professor;
·         Local e ano da entrega.

3. 2. 3.  Folha de Aprovação

         É elemento obrigatório [9] do TCC inserido após a folha e rosto (Anexo C). Deve conter os respectivos elementos informativos:
·         Nome do aluno;
·         Matrícula acadêmica do discente;
·         Título do trabalho em negrito fonte 12;
·         Indicação da faculdade (curso) que é oriundo o projeto gráfico;
·         Nome da disciplina vinculada ao TCC;
·         Espaço para preenchimento posterior da nota;
·         Espaço para data da apresentação do TCC;
·         Espaço para assinatura dos respectivos professores avaliadores;
·         Título e nome completo dos conseguintes avaliadores.
A data de aprovação e as assinaturas dos professores membros da banca avaliadora devem ser postas após a aprovação do trabalho[10].

3. 2. 4. Resumo

Será composto por um único parágrafo que conterá entre 150 (cento e cinquenta) e 500 (quinhentas) palavras [11] sucedido por até 5 (cinco) das palavras mais significativas para a compreensão da pesquisa antecedidas pela expressão “Palavras-chave” em negrito seguida de dois pontos. O resumo apresentará objetivamente as propostas do Trabalho de Término de Curso, sua estrutura, ideias centrais e de modo optativos as conclusões da pesquisa. Em suma, é a “apresentação concisa dos pontos relevantes de um texto fornecendo uma visão rápida e clara do conteúdo (...) do trabalho” [12]. Deverá, ainda, ser escrito na terceira pessoa do singular [13] sem apreciações acerca do mérito ou demérito do trabalho [14]. A primeira linha do resumo não terá recuo de 1, 25 cm, o espaçamento de entre linhas será de 1, 5 cm em fonte 12 arial ou times new roman  e o título RESUMO deverá está centralizado [15] (Anexo D).

3. 2. 5. Sumário

Trata-se da enumeração das divisões e subdivisões do trabalho na mesma ordem em que a matéria nele sucede, dando a localização dessas partes na obra. Deve-se usar a mesma numeração progressiva usada no desenvolvimento do texto. Com a indicação das páginas correspondentes no texto. É o último elemento pré-textual [16].
Caso as dúvidas persistam siga o exemplo do sumário do nosso manual.


4. PARTE TEXTUAL DO TRABALHO

4. 1. Introdução

A introdução é a parte do trabalho que insere o leitor na pesquisa efetuada e redigida. Deve ser convincente e conter argumentos que destaque a importância da leitura[17] do projeto gráfico. Nela deve está exposto e delimitado o tema, a justificativa e relevância da pesquisa de sua escolha, sua fundamentação teórica, formulação do problema, localização espaço-temporal do tema, indicação da metodologia e hipótese. Ainda, a deliberação parcial do conteúdo dos capítulos do texto. Além da determinação dos objetivos[18]. “Deve-se evitar que a introdução antecipe o desenvolvimento e a conclusão do texto” [19].

4. 2. Desenvolvimento do Tema

É a parte principal do trabalho. Nela esta ordenado, de modo pormenorizado, o assunto da pesquisa e as respectivas conclusões. Como também, a revisão da literatura consultada durante as pesquisas e a metodologia. Em suma, “detalha a pesquisa ou estudo realizado” [20]. Deve ser escrito na primeira pessoal do plural e/ ou terceira pessoa do singular.

4. 3. Conclusão

A bem da verdade, senhores, há um desacordo velado e que não é normatizado acerca do título desta etapa do projeto gráfico. Existem autores que irão preferir Conclusão outros Considerações Finais. De pronto apontamos que cientificamente o segundo é mais acertado haja vista que enquanto o primeiro da a entender que a pesquisa sobre o tema chegou ao seu termo com o texto ora apresentado o segundo abre um leque de possibilidades para pesquisas ulteriores. Entretanto, nestes casos, quem tem a última palavra é sempre o professor orientador.
A conclusão (ou considerações finais) tem por finalidade recapitular sinteticamente os resultados da pesquisa elaborada. A manifestação do ponto de vista do autor do projeto gráfico; identificando o sentido e valor do conteúdo para a aprendizagem. E, ainda, destaque dos aspectos mais relevantes da pesquisa. Não deve conter dados novos não contidos no desenvolvimento do trabalho. A conclusão “apresenta uma síntese da introdução e desenvolvimento. É o fecho do trabalho dissertativo e deve ser objetiva e clara” [21].

5. REFERENCIAÇÃO
           
A referência é o conjunto de informações que identificam os livros documentos e/ou textos utilizados na pesquisa –– dão o endereço da fonte de informação consultada.
Ela terá o espaçamento entre linhas de 1,5 cm e não será efetuado o recuo. Será alinhada somente à margem esquerda. As referências serão ordenadas em ordem alfabética segundo o nome do autor da respectiva publicação. Os títulos das consecutivas obras devem ser destacados em negrito, itálico, ou sublinhados[22]. Isto ocorrerá, contudo, somente com o título principal; posto que no caso de ocorrência de subtítulo este será separado do título central por dois pontos (:) e será digitado de modo não destaque.
Nas referências de livros os elementos essências a serem mencionados, de modo respectivo, são o nome do autor, título da obra, como mencionado em destaque em itálico, negrito ou sublinhado e o subtítulo, caso haja, separado do título principal sem grifos [23].
Os elementos complementares, de modo consecutivo, são:
·        O nome do diretor, tradutor, ilustrador, organizador, etc.;
·        O número da edição que será representado, por exemplo: 7. ed.;
·        Local da publicação;
·        Logo após, separado por dois pontos a editora;
·        Precedendo a vírgula posterior a editora, o ano de publicação.
·        Caso a obra pertença a uma série ou coleção sua denominação deverá aparecer entre parênteses seguida por vírgula para por fim, em algarismo arábico, ocorrer a indicação de seu número [24].
Veja os EXEMPLOS a seguir:
·        Referência simples:
                   ALVES, Jorge Luiz da Silva. Sagitário. Rio de Janeiro: Quártica Premium, 2011.
·        Referência até três autores:
                   MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. O manifesto do partido comunista. 6. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra,1998.
                   BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi. Psicologias: uma introdução ao estudo da psicologia. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 2008.
·        A partir de quatro autores apenas o nome do primeiro autor é indicado seguido pela expressão latina et al (e outros):
            EPICURO et al. Os pensadores. 3. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1985.
·         Referência de livro com subtítulo somente o título principal é destacado:
                   CARVALHO, José Murilo de Carvalho. A formação das almas: o imaginário da república no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.
·        Referência de livro com tradutor:
                   VERNANT, Jean-Pierre. As origens do pensamento grego. Tradução Ísis Borges B. da Fonseca. 5. ed. São Paulo: Difel, 1986.
·        Referência de livro integrado em coleção:
            MORE, Tomas. A Utopia. Tradução Pietro Nassetti. São Paulo: Martin Claret, 2002. (Coleção a Obra-prima de Cada Autor, 40).
·         Indicação referencial “quando uma entidade coletiva assume integral responsabilidade por um trabalho” [25]:
            IBGE. Diretoria Técnica. Geografia do Brasil. Rio de Janeiro: Sergraf-IBGE, 1977.
            MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: introdução. 2. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.
·        Referência de livro pelo organizador, editor, compilador, etc.:
                   BRANDÃO, Alfredo de Barros L. (Comp.). Modelos de contratos, procurações, requerimentos e petições. 5. ed. São Paulo: Trio, 1974.
            Em casos de documentação jurídica entre as quais: legislação, jurisprudência 
           e doutrina. Os elementos essenciais são jurisdição, título, numeração, data e dados  da publicação. Exemplos:
·        BRASIL. Código civil. 46. ed. São Paulo: Saraiva, 1995.
·         BRASIL. Constituição (1988). Emenda constitucional n. 9, de 9 de novembro de 1995. Lex: legislação federal e marginália, São Paulo, v.59, p. 1966, out./dez. 1995.
  • SÃO PAULO (Estado). Decreto no 42.822, de 20 de janeiro de 1998. Lex: coletânea de legislação e jurisprudência, São Paulo, v. 62, n. 3,p. 217-220, 1998.
            Na referência de fontes consultadas online é imprescindível a indicação do endereço eletrônico ao qual ela esta vinculada. Aquele deverá aparecer entres os respectivos símbolos < >, antecedido por “Disponível em:” precedido pela expressão “Acesso em:” [26]. Exemplo:
FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Disponível em: <http://www. nodo50.org/insurgentes/biblioteca/A_Microfísica_do_Poder_-_Michel_Foucault.pdf>. Acessado em 17 abr. 2014.
           Se tratando de indicações referenciais oriundas de meio eletrônico aconselhasse que elas estejam vinculadas a material de longa duração na rede [27].
            Nos casos de referencia de artigos de obras impressas periódicas, tais quais revistas ou jornais. Os elementos fundamentais são os respectivos: “autor” (caso haja) “título, título do jornal, local de publicação, data de publicação [o mês deve ser abreviado], seção, caderno ou parte do jornal e a paginação correspondente [exemplo 1]. Quando não houver seção (...) a paginação do artigo ou matéria precede a data” [28] este é o caso do exemplo 2. O que ficará em destaque é o nome do periódico. Exemplos:

Exemplo 1:
NAVES, P. Lagos andinos dão banho de beleza. Folha de S. Paulo,
São Paulo, 28 jun. 1999. Folha Turismo, Caderno 8, p. 13.

Exemplo 2:
LEAL, L. N. MP fiscaliza com autonomia total. Jornal do Brasil, Rio
de Janeiro, p. 3, 25 abr. 1999.

Exemplo 3 (Publicações periódicas como um todo):
REVISTA BRASILEIRA DE ANTROPOLOGIA. São Paulo: USP, 1986, 29 v. Anual

Exemplo 4 (Parte de uma publicação periódica):
CONJUNTURA ECONÔMICA. As 500 maiores empresas do Brasil. Rio de Janeiro FGV, v. 38, n. 9, set. 1984.

6.  CITAÇÃO


Antes de tudo: a citação surge como uma necessidade do pesquisador em fundamentar, por meio de referências a pesquisas anteriores de outros ou dele mesmo, sua argumentação. Portanto, o número de citações, quando e onde depende. Sendo, por isso, da ordem da conveniência dissertativa.  
O autor lança mão de um texto original para extrair a citação, podendo ser reproduzido literalmente, interpretado, resumido ou traduzido. “As citações são os elementos retirados dos documentos pesquisados durante a leitura de documentação (...) para corroborar as ideias desenvolvidas pelo autor no decorrer do seu raciocínio” [29] ao longo do projeto gráfico. Ou ainda, “menção, no texto, de uma informação extraída de outra fonte” [30]. “As citações devem ser indicadas no texto por um sistema de chamada: numérica ou autor-data” [31].
“Os elementos que constituem a citação bibliográfica devem ser obtidos preferencialmente da folha de rosto do livro” [32]. Aí o referenciador poderá encontrar dados importantes como o nome do autor, título da obra, etc.
As transições literais ou diretas, ou seja, extraídas do texto consultado, devem respeitar todas as características da redação original, da ortografia e pontuação originais.
A citação no texto, de até três linhas, vem incorporada ao parágrafo e transcrita entre aspas duplas. Exemplo:
Como afirma Fernando Pessoa: “Para ser grande, sê inteiro: nada teu exagera ou exclui: Sê todo em cada coisa. Põe quanto és no mínimo que fazes. Assim em cada lago a lua toda brilha, porque alta vive”.
            A citação no texto, com mais de três linhas, é apresentada em parágrafo isolado, utilizando-se recuo de margens à esquerda de 4 cm, com texto justificado [33]. Com o corpo da letra menor (fonte 10) que o do texto em espaçamento simples (1cm), sem as aspas, tendo como limite a margens direita do trabalho. Exemplo:
Segundo o professor Ricardo Pantano Rodrigues:
 Às vezes, de repente, a gente se vê envolvido em um problema aparentemente sem solução. Surgem barreiras, obstáculos, mostrando-se intransponíveis. Tudo parecem trevas, uma noite fechada onde não há sequer estrelas, permitindo orientação segura. Bom mesmo, no entanto, é quando a gente, passado e resolvido o problema, percebe a própria capacidade de lutar, esforçar-se, aos poucos vislumbrar saídas, e finalmente encontrar a chave capaz de solucioná-lo. Melhor ainda, então, é notar que ela se encontrava, o tempo todo, em estado latente, dentro de cada um de nós.
As citações indiretas ou livres são reproduções de ideias de outrem sem que haja transcrição literal das palavras utilizadas. Apesar de livre, devem ser fiéis ao sentido do texto original. Não necessitam de aspas. Considerando os exemplos acima:
Como afirma Fernando Pessoa, o sucesso só é alcançado por quem se dedica totalmente as coisas.
Segundo Ricardo, cada um de nós tem a capacidade necessária para enfrentar os desafios da vida, desde que nos esforcemos e tomemos as atitudes necessárias.
“Citação direta é”, portanto, “a transcrição textual de parte da obra do autor consultado” e a “citação indireta pode ser entendida como texto baseado na obra de outro autor” [34]. Usa-se:
a)    (...) ou [...] quando da supressão de algum trecho da citação. Ex.: “Júpiter, feito de fel, se esganiçava, gritando sobre a terra; porque gritar no céu, onde reinava, não lhe servia de nada”. “Júpiter (...) se esganiçava, gritando sobre a terra; porque no céu (...) não lhe servia de nada”;
b)    [ ] quando de acréscimo ou comentários do autor que cita à citação;
c)     Negrito ou itálico quando se almeja ênfase ou destaque a determinada palavra ou expressão dentro da citação. Deve aparecer entre parênteses a sentença “grifo nosso” ou “grifo do autor”.
A indicação da fonte no sistema numérico de referenciação é consecutiva remetendo-se a lista de referências após a última parte textual do TCC (conclusão ou considerações finais). Portanto, não se inicia a numeração das citações a cada página. Faz-se uso do algarismo arábico. Exemplo:
“A ventura da minha existência, sua unicidade talvez, repousa em sua fatalidade: eu (...)” 1.
_____________
1 NIETZSCHE, Friedrich. Ecce homo. Porto Alegre: L&PM, 2011. p. 22.
Caso as dúvidas persistam observe as referências do nosso Manual de TCC, uma vez que fora escrito obedecendo a este sistema de chamada.
No sistema autor-data a consignação da fonte é feita pelo sobrenome do autor seguido da data de publicação e da página entre parênteses. Nestes termos a referenciação acima citada ficaria assim:
“A ventura da minha existência, sua unicidade talvez, repousa em sua fatalidade: eu (...)” (NIETZSCHE, 2011, p. 22).

6. 1. Ilustração


Quando houver a necessidade de incluir no trabalho ilustrações (figuras, fotos, desenhos etc.), devem aparecer o mais próximo possível do local em que são mencionadas e destacadas no texto. A identificação da ilustração ocorrerá na parte inferior da figura ilustrativa, consecutiva ao seu número (algarismo arábico) de ordem de apresentação no texto, “de forma breve e clara, dispensando consulta ao texto e da fonte” [35]. A fonte deverá ser apontada abaixo da ilustração [36], em tamanho 10, mesmo que seja de produção do autor do TCC [37]. Na referenciação “Os elementos essenciais são: autor, título (quando não existir, deve-se atribuir uma denominação ou a indicação sem título, entre colchetes), data e especificação do suporte” [38].
Exemplo:
KOBAYASHI, K. Doença dos xavantes. 1980. 1 fotografia.

6. 2. Tabelas e Quadros


                Devem ter numeração sequêncial (em algarismo arábico) com título objetivo. A fonte deve ser consignada logo abaixo da tabela ou do quadro[39]. As tabelas devem ser “padronizadas conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)” [40].

7.  ABREVIATURAS E SIGLAS


Abreviatura é a “representação de uma palavra por meio de alguma(s) de sua(s) sílaba(s) ou letra(s)” [41]. Enquanto que sigla é o “conjunto de letras iniciais dos vocábulos e/ou números que representa um determinado nome[42]. Quando aparecem pela primeira vez no texto, deve-se colocar seu nome por extenso acrescentando-se a abreviatura ou a sigla entre parênteses. Feito isto poderão, posteriormente, aparecer somente em sua forma abreviada.
Exemplo: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

8. USO DE EXPRESSÕES LATINAS

            Nas referências bibliográficas e nas citações ocorrem expressões e/ou proposições em latim indispensáveis que são grafadas mais comumente em itálico. Veja o uso das principais, a seguir [43]:

  • A proposição apud (citado por) indica que o trecho transcrito não foi retirado de modo direto da obra do autor citado, contudo de outrem.
Exemplo:
CHARTIE, Roger apud DOSSE, François. A história em migalhas: dos Annales à Nova História. Bauru: EDUSC, 2003. p.157.
  • O idem (o mesmo), ou sua abreviatura id. , indica que o trecho citado aponta ao mesmo autor a que se fez referência na mesma página.
  • Ibidem (aí mesmo, no mesmo lugar), ou ibid., sua forma abreviada, designa que o trecho citado foi extraído de mesma obra e autor referido na página. “Id., ibid. , vêm geralmente juntos, seguidos do número da página”[44].
  • O uso de in efetua-se em citações de obras coletivas, seguida de dois pontos. Exemplo:
FALCON, Francisco. História e poder. In. : CARDOSO, Ciro Flamarion; VAINFAS, Ronaldo (Org.). Domínios da história. 5. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1997.
·         Quando na indicação referência de obra bibliográfica não for possível a identificação do local de origem da obra usa-se a expressão sine loco (sem local) em sua forma abreviada entre colchetes [S.l.].
Exemplo:
KRIEGER, Gustavo; NOVAES, Luís Antonio; FARIA, Tales. Todos os
sócios do presidente. 3. ed. [S.l.]: Scritta, 1992.
·          A expressão sine nomine (sem nome) é utilizada entre colchetes abreviadamente [s.n.] quando a editora não poder ser identificada.
Exemplo:
FRANCO, I. Discursos: de outubro de 1992 a agosto de 1993.
Brasília, DF: [s.n.], 1993.


CONSIDERAÇÕES FINAIS

            A formatação adequada do projeto gráfico científico –– a que atende as exigências normativas da Agência Brasileira de Normas Técnicas, vulgarizada no meio acadêmico por sua denominação abreviada ABNT ––  acaba por coroar a árdua pesquisa dos mais diversos discentes das mais diversas faculdades. Afinal, o Trabalho de Conclusão de Curso ficará para a posteridade e poderá servi de fonte referencial a pesquisas ulteriores.
            Nestas últimas sílabas que nos restam desejamos boas pesquisas a toda comunidade acadêmica da Universidade Candido Mendes campus Santa Cruz. E Lembrem-se a pesquisa constitui a excelência do meio acadêmico.
           

REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS.  NBR 6028: informação e documentação:resumo:apresentação.Disponívelem:<http://unicentroagronomia.com/destino_arquivo/norma_6028_resumo.pf  > . Acessado em: 04 de ago. de 2015.
______. NBR 14724: informação e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro, 2011.
______. NBR 6023: informação e documentação: referência. Rio de Janeiro, 2002.
FAULSTICH, Enilde L. de J. Como ler, entender e redigir um texto. 23. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011.
GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna. 27. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2010.
GOLDSTEIN, Norma; LOUZADA, Maria Silvia; IVAMOTO, Regina. O texto sem mistério. São Paulo: Ática, 2009.
MACHADO, Cristiane Salvan et al. Trabalhos acadêmicos na UNISUL: apresentação gráfica. Palhoça, SC: UNISUL, 2012.
MARCONI, Marina de Andrade Marconi; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010. p. 229-230.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. São Paulo: Cortez, 2007.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO.  Manual para elaboração e normalização de trabalho de conclusão de curso. 3. ed. Rio de Janeiro: SiBI, 2011. (Série Manuais de Procedimentos, 6).















ANEXOS














ANEXO A: CAPA











Universidade Candido Mendes- Santa Cruz



Nome em  arial 14 ( negrito)







Título em arial 16 ( negrito)












Rio de Janeiro
Ano/ semestre










ANEXO B: FOLHA DE ROSTO












Universidade Candido Mendes- Santa Cruz

Nome em  arial 14 (negrito)
Mat.: _________







Título em arial 16 ( negrito)




Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Candido Mendes como requisito parcial a aprovação na disciplina TCC, ministrada pelo (a) Professor (a) ________________.

Orientador (a): ___________



Rio de Janeiro
Ano/ semestre










ANEXO C: FOLHA DE APROVAÇÃO











Nome: Xxxxxxxx Xxxxxxxxxx Xxxxxxxxxx
Mat.: __________









Título (Fonte 12 Times ou Arial)




Monografia apresentada à Universidade Candido Mendes em como requisito para a aprovação na disciplina Trabalho de Conclusão de Curso, ministrada pelo (a) professor(a) ____________.
Nota: _____ Data: __/__/_____

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[1] GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna. 27. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2010. p. 422.
[2] Id. ibid. p. 422.
[3] Id. ibid.  p. 422.
[4] GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna. 27. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2010. p. 423.
[5] Iremos nos ater somente aos componentes obrigatórios.
[6] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: informação e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro, 2011. p. 2.
[7] Id. ibid.  p. 5- 6.
[8] Id. ibid.  . p. 6.
[9] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: informação e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro, 2011. p.7.
[10] Id. ibid. p.7.
[11]ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS.  NBR 6028: informação e documentação: resumo:apresentação.Disponívelem:<http://unicentroagronomia.com/destino_arquivo/norma_6028_resumo.pf  > . Acessado em: 04 de ago. de 2015.  p. 2.
[12] Id. ibid.  p. 2.
[13] Id. ibid.  p. 2.
[14] GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna. 27. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2010. p. 410.
[15] MACHADO, Cristiane Salvan et al. Trabalhos acadêmicos na UNISUL: apresentação gráfica. Palhoça, SC: UNISUL, 2012. p. 29- 33.
[16] GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna. 27. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2010. p. 408.
[17] GOLDSTEIN, Norma; LOUZADA, Maria Silvia; IVAMOTO, Regina. O texto sem mistério. São Paulo: Ática, 2009. p. 169.
[18] MARCONI, Marina de Andrade Marconi; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010. p. 229-230.
[19] FAULSTICH, Enilde L. de J. Como ler, entender e redigir um texto. 23. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011. p. 65.
[20] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: informação e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro, 2011. p.8.
[21] FAULSTICH, Enilde L. de J. Como ler, entender e redigir um texto. 23. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011. p.74.
[22] SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. São Paulo: Cortez, 2007. p.118.
[23] MARCONI, Marina de Andrade Marconi; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010. p. 256-7.
[24] MARCONI, Marina de Andrade Marconi; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010. p. 257.
[25] MARCONI, Marina de Andrade Marconi; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010. p. 258.
[26] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação: referência. Rio de Janeiro, 2002. p. 13.
[27] MARCONI, Marina de Andrade Marconi; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010. p. 259.
[28] Op. cit. p. 6.
[29] SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. São Paulo:  Cortez, 2007. p. 174.
[30] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: informação e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro, 2011. p.2.
[31] GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna. 27. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2010. p. 425.
[32]MARCONI, Marina de Andrade Marconi; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010. p. 256.
[33] GARCIA op. cit. p. 423.
[34] GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna. 27. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2010. p. 424.
[35] UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO.  Manual para elaboração e normalização de trabalho de conclusão de curso. 3. ed. Rio de Janeiro: SiBI, 2011. (Série Manuais de Procedimentos, 6).  p. 13.
[36]Id. ibid. p. 13.
[37] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: informação e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro, 2011. p.11.
[38] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação: referência. Rio de Janeiro, 2002. p. 10.
[39] UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO op. cit. p. 13.
[40] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS op. cit. p.11.
[41] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: informação e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro, 2011. p.1.
[42] Id. ibid. p.4.
[43] GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna. 27. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2010. p. 430.
[44] Id. ibid. p. 431.

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